Nosso segundo dia em Berlim começou com a visita ao Reishtag, o Parlamento Alemão, que foi sede do governo democrático da Alemanha e também do poder nazista, sob o comando de Hitler.  O Parlamento foi construído entre 1884 e 1894. 


 


Em 1918, foi sede da Proclamação da República e em 1933, chegou a ser incendiado 1 mês depois das forças nazistas assumirem o poder. Quando Berlim voltou a ser a capital da Alemanha, em 1977, o famoso arquiteto britânico, Sir Norma Foster, projetou a ampliação e restauração do Parlamento, em 1999, tendo como ápice a instalação da impressionante e moderna Cúpula de Vidro em seu topo e é no interior desta cúpula que as visitas acontecem e de onde é possível ver várias partes da cidade. 




Para visitar o Parlamento só com hora marcada e encaramos uma gigantesca fila no dia anterior para garantir a reserva nas primeiras horas da manhã. À medida que vamos subindo, um áudio-guia sensorizado vai nos contando o que vemos à nossa frente. Há áudio-guias em português e eles já estão incluídos no preço do ticket. Para quem deseja visitar as dependências internas do Parlamento, é preciso agendar pela internet com alguns meses de antecedência. Depois começamos a desbravar outras fronteiras além do Mitte. 


O Bairro de Charlottenburg:  



Era hora de sair um pouco do Mitte e desbravar outros bairros interessantes da cidade de Berlim. Tomamos o ônibus 200 (que por sinal, percorre a maior parte dos pontos turísticos da cidade) e fomos até a Estação do Zoológico, mas antes demos uma paradinha na Coluna Vitoria para fotografarmos a Goldelse, a estatua dourada em seu topo. 



Pra quem se interessar, e possível subir na coluna para avistar a cidade e o belo parque Tiergarten. 



No trajeto também passamos em frente ao Palácio Bellevue, mas não chegamos a descer. Tirei foto de dentro do ônibus mesmo.


Descemos em frente ao zoológico, que e famoso em Berlim por ter sido cenário de filmee. Este bairro era o centro da Berlim Ocidental na época do muro. Ainda hoje e o bairro repleto de lojas de luxo. E aqui que esta a KaDeWe, uma gigantesca loja de departamentos, uma das maiores da Europa, perdendo só pra inglesa Harrods. Me acabei na seção de chocolates Lindt e comprei um estoque que durou ate dias atrás aqui em casa rsrs. 






A loja está ao longo da Avenida Kurfurstendam, Ku’damm para os íntimos. Mas a principal atração deste bairro não são as lojas, a KaDeWe e nem mesmo o zoológico, mas sim, a bela Gedachtniskirche, que só pude apreciar por fotos, já que a mesma estava passando por restaurações e estava toda coberta. Esta igreja foi duramente afetada durante os bombardeios da 2ª  Guerra Mundial e perdeu parte de sua cúpula, permanecendo assim até hoje, o que lhe confere um encantamento maior. Abaixo uma foto tirada da internet para visualizar o que estou escrevendo. 


crédito imagem: www.odeblom.de


Bairro de Kreuzberg e Friedrichshain: 



De Charlotenburg seguimos para o bairro de Kreuzberg, onde esta a East Side Gallery, uma parte remanescente do muro que virou um museu de arte a céu aberto. 





Ao todo são 1300 m de comprimento entre  a Estação Ostbanhof e a ponte Oberbaum. Na verdade, esta ponte divide dois bairros: Kreuzberg e Friedrichshain. Os grafites são de mais de 118 artistas de diferentes áreas da Alemanha e as obras de arte nos fazem esquecer, por um momento, o que um dia este muro representou. 





 


Também naquela região, visitamos uma ruazinha repleta de restaurantes de diversas nacionalidades. Acabamos fazendo um pit stop rápido num italiano e comemos pizzas em pedaços saborosíssimas. 

Tomamos o metrô na Ostbanhof e seguimos até a estação Nordbanhof, onde se encontra o Monumento do Muro de Berlim, na Bernauer Strasse, que surgiu na antiga faixa da morte. No local há uma mostra fotográfica de como viviam as pessoas até o dia 9 de novembro de 1989, quando o Muro veio ‘a baixo. Uma das torres de observação originais ainda se encontra ali, com uma parte do Muro, ambos protegidos por um novo muro. Em frente ao local há umas escadas para que o mesmo seja observado de cima. É preciso pagar para subir. 












Dali seguimos de metrô para a Oranienburg Strasse, que é a rua boêmia da cidade, mas nosso intuito ali era visitar a Nova Sinagoga, já que àquela hora, os bares estavam vazios.



A Nova Sinagoga é um dos edifícios mais belos de Berlim e merece uma visita, mesmo que só pelo lado de fora, embora seja possível visitar seu interior. Já sofreu muito ao longos dos anos, sendo incendiada pelos nazistas e bombardeada durante a Segunda Guerra, mas hoje, após restauração do que restou e a reconstrução do que foi destruído, conserva uma fachada linda, com detalhes dourados e um domo majestoso e imponente.







Voltamos de bonde e descemos em frente ao Hackesher Markt, já no Mitte novamente, bem perto da Alexanderplatz. O Hackesher Markt é uma área super agitada, com algumas barracas de souvenirs, comidas e outros produtos locais. Ao redor, vários restaurantes com preços um pouco salgadinhos. 






Logo ali perto encontramos o point da moda berlinense, um complexo de ruas super movimentadas, repletas de cafés e lojas, para todos os gostos e bolsos. É uma boa área para se hospedar, já que você estará dentro do buxixo da cidade. 

Nesta região também se encontra o bairro Nikolaiviertel, o centro antigo da cidade, onde está a Prefeitura e a Igreja de São Nicolau, a mais antiga da cidade, datada do século XIII, além de lojinhas em ruas de paralelepípedo.

 


Rotes Ratahus, a Prefeitura de Berlim

Fonte de Netuno, com a bela igreja St. Marien ao fundo


Igreja de São Nicolau, a mais antiga de Berlim

Bem, nosso dia foi exausto e depois de jantarmos, fomos arrumar as malas e descansar, pois no dia seguinte partiríamos bem cedo em direção a Praga. O Alê saiu pra comprar vinho e coisas pra tomarmos café da manhã no trem, no dia seguinte, e voltou com o mercado inteiro…Que delícia!!! Adoro comprar coisas diferentes, saborosas e baratas nestes supermercados europeus.


Delícias boas e baratas para nosso café da manhã

De Berlim a Praga:

Dia seguinte tomamos o ônibus 147 que passava em frente ao nosso Hostel e fomos para a Estação Central Hauptbanhof. Tínhamos cogitado a ideia de ir de ônibus, que durava quase o mesmo tempo e era 20 euros mais barato por pessoa, mas teríamos que acordar quase de noite para chegarmos até a rodoviária, que ficava longe, e pegarmos o primeiro ônibus e confesso que dei meu lado muquirana de lado pra poder acordar um pouco mais tarde e poder ir de trem. Às 7:30 estávamos na Estação e fomos comprar nossos bilhetes, que custaram 127 euros para nós dois pela OBB. Às 8:39, pontualmente, partimos para Praga, numa viagem deliciosa que durou 4h e 40min, que nós nem sentimos ver passar, com tantas belezas naturais vistas da janela. Praga nos próximos posts!!



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21 thoughts on “Berlim: os bairros da cidade além do Mitte!”

  1. Olá Carol,
    Uma dúvida, quando foi essa viagem…O post está excelente e as fotos lindas.
    Ana Silvia

    1. Oi, Ana, obrigada pelo elogio! Esta viagem foi feita em outubro e como forammuitos países, os posts sairam meio tarde. Ainda falta terminar Praga e escrever sobre Portugal. Bjs

  2. olá carol! adorei teu post. é nossa 1ª vez em Berlim e estou vendo hotéis. referiste que :”Logo ali perto encontramos o point da moda berlinense, um complexo de ruas super movimentadas, repletas de cafés e lojas, para todos os gostos e bolsos. É uma boa área para se hospedar, já que você estará dentro do buxixo da cidade. ” Que ruas seriam?
    muito obrigada desde já! bjo

  3. Olá, Manoela! Algumas ruas de referência ao redor do Hakesher Markt são: Rosenthaler Strasse, Steinstrasse, Memhardstrasse, Dircksenstrabe. Todas na região do mercado. Tem um hotel por ali que é bem recomendado pelos brasileiros: chama Hotel Motel Number One Berlim Alexanderplatz. Espero ter ajudado! bjs

  4. Olá,

    gostaria de saber o q vc fez no primeiro dia em Berlim. Obg

    Aliás, seus posts são muito bem escritos e úteis!

    Amanda Dutra

    1. Oi, Amanda, obrigada pelo elogio! Comentários assim fazem nosso dia melhor. No dia que cheguei em Berlim, ficamos nas redondezas do hotel e visitamos a Postdamer Platz, o Portão de Brandemburgo, os blocos de concreto do Museu de Holocausto (o museu fomos em outro dia), as Galleries Lafayette…fizemos um reconhecimento do terreno. Agora, se você começar por um dia bem cedo, dá pra fazer isso tudo e todos outros pontos turisticos do centro, como Check Point Charlies, Muro de Berlim e o Museu da Topografia do Terror, a ilha dos Museus, etc…É tudo muito perto e compacto. Espero ter ajudado. Bjs

  5. Olá Caroline
    Estou adorando o seu blog. cada dia leio um pouco pois estou pretendendo ir para a Europa centro Oriental em janeiro de 2014. Gostaria de saber se vc conheceu alguma loja que venda roupas de inverno pois chegaremos em pleno inverno e me parece que as roupas são mais em conta do que aqui no Brasil. No Rio estão careréssimas… Abraços

    1. Ola, Maria, obrigada! Olha, eu comprei estes dias uma da Uniqlo e e ótima! Pesa 300 g e aquece demais. chama ultra light down . Da uma olhada no site. Mas tem a North face que tem roupas especializadas. Esta Uniqlo tem varias outras pecas também. Agora só me recordo destas, mas se eu lembrar de alguma outra, eu te falo. Ate hoje só comprei uma calca e uma blusa térmica nu
      A lojinha de rua em Amsterdam e uso varias camadas de roupa por cima :) bjs

  6. Oi Carol
    Desculpe obrigado pelas dicas mas esqueci de dizer que chegarei primeiro em Berlim, ou seja, vc conhece alguma loja por lá.
    Beijos Fatima

  7. Oi Carol! Td bem?
    Eu estou criando alguns roteiros p as próximas férias este ano. Nossa primeira opção é ir para a Europa. Mas meu marido disse q antes tenho que levantar todos os custos rsrsrs.
    Temos 15 noites e queríamos conhecer a Alemanha (Berlim e Munique – 8 noites), Belgica (Bruxelas e Brugges – 3 noites) e terminar por Paris (4 noites).
    O problema é que de Munique a Bruxelas é mt longe para ir de trem (quase 7 horas), logo perderíamos o dia. E de avião os voos diretos estão caríssimos e os com 1 parada são em péssimos horários, no meio do dia.
    Estamos pensando em tirar Munique :(( e escolher outra que seja mais prática para chegar à Belgica.
    Vc que conhece bem a Alemanha tem alguma sugestão pra mim?
    Beijos e desculpe o comentário enoooooorme rsrsr
    Ana

    1. Oi, Ana , tudo bem? Munique é muito linda, animada, bem a cara da Alemanha. Gostei até mais que Berlim. Não aconselho você tirar a cidade não rsrs . Acabei de voltar da Bélgica, onde visitei Brugge, em 1 dia, e Bruxelas nem posso dizer que conheci, mas que 1 dia também valem a pena. Se eu fosse cortar, deixaria a Bélgica pra outra ocasião e usava estes dias livres pra conhecer alguma coisa na Alemanha mesmo, como a Rota Romântica, que é super fofa. Rothenburg ob der Tauber é uma graça e em Fussen, está o Castelo Neushwanstein, o da “Cinderela”. Agora, se mesmo assim você quiser, uma opção seria parar em Frankfurt e fazer bate-voltas a partir de lá, como para Heidelberg, por exemplo. Se não, não tô vendo muita alternativa se não o dia todo no trem. Espero ter ajudado ;) bjs

    2. Carol, adoro suas dicas. São sempre bem detalhadas e úteis. Foi seu post sobre Munique que me fez decidir incluir essa cidade fofa na minha lua de mel em julho e a-do-rei (obrigada, obrigada, obrigada!)! Se me permite um pitaco na dúvida da Ana Paula, eu concordo com você em não abrir mão de Munique e fazer um bate-volta a Fussen e sugiro também um bate-volta à Salzburg. Eu e meu marido pagamos 22 euros pelo Bayern ticket e em duas horas, partindo de Munique, chegamos à essas duas cidades encantadoras. De Munique eu fui a Paris e sugiro ir de Paris à Bruxelas, pois não leva duas horas de trem. Ou seja: Berlim-Munique-Paris-Bruxelas é perfeitamente possível. Aliás, também não sugiro deixar Paris por último, que foi o que fizemos: depois de 15 dias de viagem estávamos cansados para aproveitar tudo o que a cidade oferece e deixamos de conhecer algumas coisas da nossa lista. Beijos e parabéns pelo blog.

  8. Oi Carol! Parabéns pelos posts, estou planejando uma viagem para outubro indo por Copenhagen, Berlim, Munique, Praga, Budapeste e Milão. Essa chegada por Copenhagen e saída por Milão, que não tem muito a ver, é por causa das passagens, que estão com os menores valores. Teremos 19 noites e estou em dúvida em relação a quantos dias em cada local. Pela sua experiência, quantas noite em Berlim, Munique, Praga e Budapeste? Desde já, obrigada!

    1. Oi Bruna, muito obrigada! Vamos lá: Berlim: 4 noites; Munique: 3 noites; Praga: 5 noites; Budapeste: 3 noites e Milão, embora tenha pouca coisa pra fazer, fique o que restar para fazer bate-voltas ao Lago di Como, Lago di Garda, Bellagio, etc. Bjs

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