Em nosso primeiro dia na cidade, fomos direto para Buda, do outro lado do Danúbio, já que estávamos hospedados no lado Peste. Para tanto, tivemos que trocar notas por moedas pra conseguirmos comprar os tickets nas máquinas. Os tickets foram validados na primeira vez e depois, tivemos 24 horas pras usar todos os transportes públicos da cidade. Pegamos o metrô em Astoria e descemos na estação Batthyány Tér, praticamente em frente ao Parlamento.

Parlamento Húngaro, em Budapeste

O Parlamento Húngaro é uma joia da arquitetura local e, na verdade, fica no lado Peste, mas é de Buda que se tem a melhor vista dele, destacando-se às margens do Danúbio, principalmente à noite, quando está todo iluminado. Concluído em 1904, aqui funciona a Assembleia Nacional e é onde está guardada a coroa do primeiro rei húngaro, Santo Estévão. As visitas são guiadas e filas são sempre enormes. O ideal é reservar horário por garantia.

Fomos caminhando até a Ponte das Correntes, pelas Margens do Danúnio, contemplando a beleza daquela cidade.

A Ponte das Correntes (Széchenyi Lánchíd) foi a primeira ponte a ser erguida, em 1849, ligando o lado Buda e Peste. Foi quase toda destruída durante os bombardeios da Segunda Guerra Mundial, mas foi novamente reconstruída e é hoje o principal cartão postal da cidade. Atravessar a ponte ou só mesmo contemplá-la faz parte do programa de qualquer turista que visite a cidade. As fotografias são muitas, de todos os ângulos possíveis.

Leões guardando a Ponte das Correntes

Na ponta da ponte há alguns leões. Dizem que na grande inauguração da Ponte, um pequeno garoto, olhando as estátuas, exclamou bravamente: “Os leões não têm língua!”. O arquiteto da ponte, extremamente constrangido, se atirou no Danúbio e nunca mais foi visto até então. Há que, diga que as línguas estão lá, mas devido à posição em que olhamos para os leões, não é possível vê-las.

Subimos o funicular até o Castle Hill, onde encontra-se o Castelo de Buda (900 FT), um palácio do século XIII em estilo barroco medieval. Lá em cima, uma vista espetacular do lado Peste, com a bela Ponte das Correntes.

Ponte das Correntes vista do Castelo de Buda, em preto e branco

O Castelo foi incendiado 500 anos depois de sua construção, foi novamente reconstruído, mas ainda assim não tem o charme de outros castelos do Leste. Nossa visita foi mesmo por fora.

Seguindo pelo bairro de Buda,  paramos num centro de artesanatos repletos de artigos típicos da Hungria, principalmente artefatos de madeira e potinhos de porcelana com páprika. Umas fofuras, com bons preços.

Mercado de artesanatos em Buda, Budapeste, Hungria

Chegamos à belíssima Catedral de São Matias, que estava fechada para visitação, mas isso foi o de menos, pois a igreja em si já é um espetáculo mesmo por fora, em seu estilo barroco, com um belo telhado colorido que contrasta com a brancura do edifício. A igreja tem mais de 700 anos.

Logo à sua frente está outro importante ponto turístico da cidade: O Fishermen’s Bastion ou Bastião dos Pescadores, uma espécie de fortaleza medieval com sete torres, por onde é possível caminhar e ter uma bela vista de Peste.

Foi construída simplesmente por razões ornamentais no século XX. À frente está a estátua de São Estévão, primeiro rei da Hungria, montado em seu cavalo. O rei foi canonizado em 1083.

Por fim, seguimos caminhando pelas ruelas de Buda, com casas milenares que abrigam hoje lojas, cafés, restaurantes e até pequenos hotéis. Eu confesso que esperava mais do centro antigo. Tomamos um ônibus até o estação de metrô pela qual chegamos e voltamos pra Peste.

À noite voltamos à Buda para as tradicionais fotos noturnas. E foram muitas, viu?!

Próximo post: Peste!

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25 thoughts on “Budapeste, passeando por Buda!”

  1. Olá, tudo bem… estou pensando em ficar alguns dias em Budapeste, qual a moeda de lá? ë um país caro? Qual o numero de dias que vc acha bom para conhecer Budapeste? Estava pensando em 3 dias, o que vc acha?
    Ja agradecendo… um abraço!

    1. Olá Andréia e Marcelo. Budapeste e uma cidade muito bonita e 3 dias e mais que suficiente. Nos ficamos 3 noites e 2 dias inteiros e julgamos satisfatório para nossa necessidade. A moeda e o florim e de um modo geral, nao e um pais caro. O preço de hotéis e mto bom se comparado com Viena e Praga. Comida e bebida tamb nao achamos nenhum absurdo, apesar de termos passado um certo stress num nrestaurante em Peste. Com certeza vcs vão adorar! Bjs e boa viagem

    1. Como assim, a mulher mais viajada do Brasil ainda não conhece Budapeste? rsrs Precisa ir, Clau, é uma cidade encantadora! Estou terminando o post de Peste! Bjs

  2. OLá Carol, adorei seu blog, ele está ajudando muito na preparação da nossa viagem. Somos um grupo de 07 amigas que iremos em setembro fazer uma viagem pelo leste europeu, iniciando nossa viagem por Munique, indo para Praga, Viena e Budapeste. Iremos de ônibus e trem. Gostaríamos de saber se nestas cidades o comércio em geral aceita o euro ou caso contrário, nas estações de trem e ônibus há casas de câmbio de moeda? Abraços Virna

    1. Ola, Virna, , que delicia de viagem, hein?, 7 mulheres juntas, imagino a farra rsrs Praga e Budapeste nao aceitam o euro ( só em grandes estabelecimentos) , mas há casas de cambio nas estações de trem ou no mínimo, um ATM, onde vc saca com seu próprio cartao de credito. Viena e Munique são euro mesmo! Bjs

  3. Oi Carol,

    Em que hotel/ hostel ficou hospedada em Budapeste?
    Estou de olho no Astoria City hostel, ouviu falar?

    Estou providenciando a passagem de trem entre Budapeste e Viena, e me apareceu a estação BUDAPEST KELENFOE. Conhece? É fácil ir até lá?
    Agradeço sua atenção, mais uma vez ! :)

  4. Muito Obrigada, Carol!
    Meu roteiro está quase pronto, e acho que vai seguir fielmente o seu, rsrs
    Excelente blog: enxuto e completo ao mesmo tempo !
    Parabéns pela dedicação !!

  5. Viajo muito pelo mundo, sempre fazendo meus roteiros pelo que leio em sites de viajantes e de agencias. Vc esta de parabéns
    pois tudo que preecisei praticamente encontrei no seu site. Claro e feito para quem viaja, com as dicas certas e numa cronologia dec tempo fantastica. Obr pelas dicas, depois vou escrever e te mando a coluna. Abs e continue nos guiando pelo mundo.

  6. Oi Carol,
    adoro seu blog. Vamos para europa em agosto e vamos dar um pulo em Budapeste. Fiquei preocupada pois nosso trem chega as 21h na estação Keleti. Será que conseguimos casa de Câmbio neste horário? Vi que tu tbm chegaste a noite.
    Obrigada! Natália

  7. Olá Carol!
    Adorei seus posts sobre Budapeste!
    Há algum tempo estou encantado com essa cidade e em Janeiro de 2016 vou passar uns dias lá.
    Eu tenho 12 dias de viagem,então eu quero ficar em Budapeste e Praga. Creio que seja um tempo bom pra conhecer as duas cidades,né?! Farei o trajeto de ônibus mesmo.
    Você sabe como é lá no inverno? Será que eu,carioca, vou sofrer muito?rs
    Outra duvida é com relação ao dinheiro…
    Estou na dúvida se levo euros em espécie e troco tudo lá,ou se levo VTM…

    1. Olá João, prepare-se para um frio intenso e rigoroso em Janeiro. Sendo carioca, acho que vai sofrer um pouquinho sim rsrs Eu tenho preferido levar papel moeda para minhas viagens e trocar lá! Tem valido mais a pena! Abraços e aproveite estas duas belas cidades!

  8. Oi Carol, muito legal o post. Só uma dúvida, a catedral com o telhado colorido chama-se Matias e não Michel, não é??

  9. Carol, muito legal os posts sobre budapeste!

    Você foi em que época do ano? Vou agora em maio e queria saber se precisamos levar muitos agasalhos.

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