Portugal: chegando em Lisboa e um pequeno susto!

Chegamos em Lisboa já era noite depois de um longo vôo vindo de Praga, com escala em Budapeste, onde passei muita fome e minha pressão chegou a cair.

 

O aeroporto de Lisboa tem conexão direta com o centro da cidade por meio do metrô, mas por outro lado, o táxi é tão barato que não compensava o perrengue de arrastar aquelas malas gigantes , já de noite, e anda ficar rodopiando pela cidade procurando o nosso hostel. Na ida, nos pediram 15 euros pelo táxi e achei muito, pois tinha lido que o preço era entre 8 – 10 euros, mas um policial chegou e disse que o preço era este mesmo. Na volta pagamos 9,75 com taxímetro ligado. Pra saber outras opções de chegar ao centro, veja este ótimo post que a Silvia, do blog Matreaqueando, fez.

Mas ainda bem que pegamos um táxi, pois levamos o maior susto quando chegamos no endereço onde dizia ser o nosso hostel: um lugar feio, escuro, com uma caçamba de lixo enorme na porta, várias caixas de papelão na entrada e nenhuma, NENHUMA informação com o nome do hostel. O motorista do táxi chegou a me perguntar se tínhamos certeza que era ali mesmo e eu, também não acreditando, confirmei no papel da reserva e era aquele mesmo. Pensei: onde será que vim parar e minha vontade era pegar minhas coisas e sair pela rua procurando outro lugar pra ficar… Desespero total!!! 

Mas o jeito foi tocar o interfone pra ver se alguma alma atendia e me explicava o que estava acontecendo. Foi aí que vi um nome escrito tal qual estava no nosso papel de reserva . Interfonei e uma brasileira me atendeu. Era a D. Beth, que veio gentilmente nos receber no andar de baixo e nos levar ao hostel (detalhe que tivemos que subir em etapas pelo elevador, pois segundo ela, o elevador não era muito “confiável” Jesuis!!!!). 

 

Mas graças a Deus, ao abrir a porta do hostel, nos deparamos com uma ampla sala com TV, num ambiente totalmente oposto ao da fachada do lugar, honrando a ótima avaliação dos hóspedes do Booking.com. Fomos conhecer nosso quarto e ele era ótimo: espaçoso, com banheiro privado, tudo muito limpo e organizado e carinhosamente cuidado pela D. Beth. Ela nos levou para conhecer as dependências e a cozinha, mostrando o que estava ao nosso dispor para prepararmos nosso café no dia seguinte, o que incluía pães, leite, café, cereais, manteiga e geleias. Depois do susto, eu gostei do lugar! Mas tenho quase certeza que o hostel é clandestino, pois como se pode explicar não ter nenhuma informação na fachada?! Aí tem!!! De qualquer forma e apesar do primeiro impacto, recomendo o Lisbonview Hostel para quem quer economia e não faz questão de luxo! É só ir preparado para encontrar uma facha típica de lojinhas da Galeria Pajé!