No século XIX, os ingleses bloquearam os portos chineses e tomaram Hong Kong como sua, após várias tentativas chinesas em destruir o lucrativo comércio do ópio na região. E até 1997, Hong Kong era considerada uma Região Administrativa Especial, pertencente à Inglaterra, quando então a Rainha decidiu devolver Hong Kong à China. mas para isso, foi feito um acordo entre ingleses e chineses, onde determinou-se que Hong Kong se manteria intacta na política, economia, etc por 50 anos, o que vai durar até 2047.
Então hoje, embora pertencente à China, as influências britânicas ainda são muito fortes em Hong Kong. Para entrar em Hong Kong, por exemplo, brasileiros não precisam de visto. Já pra entrar em Pequim e Xangai (China), sim.
É por isso que quando chegamos em Hong Kong, nem parece que estamos na China, mas sim, numa “Nova York do Oriente”. tanto que o escritor Pico Iyer a resumiu em “Um sonho de Manhattan no mar do Sul da China”.
O inglês está comumente presente no nome das ruas, nos letreiros, nos mapas, nos cardápios e na comunicação verbal, pois todo mundo por aqui fala inglês.
As grifes ocidentais estão presentes a cada esquina, ainda mais do que em cidades como Nova York e Milão. Mas nesta cidade tem taaanta loja, tanto shopping, que a gente não sabe em qual entra.
Aqui também encontra-se todo tipo de comida e restaurantes que se queira, o que é ótimo para nós, ocidentais. Come-se (e bebe-se) muito bem em Hong Kong. É aqui que está o restaurante Michelin mais barato do mundo, que nós fomos e vai rolar post especial.
O transporte público é amplo, eficiente, barato. Engloba metrô, ônibus, bondes e balsas (Star Ferry). Táxis são muito baratos e usamos várias vezes. Até escada rolante aqui é atração, já que é em Hong Kong que está a maior escada rolante do mundo…Subway não é metrô, mas sim, uma passagem subterrânea para pedestres. O metrô é chamado de MTR e se você falar “metrô” pro taxista, ele não vai entender…E a cada “Subway”ou estação MTR, um mundo de lojas se abre…
E só aqui existe o Octopus Card, um cartão recarregável que pode ser usado em todo tipo de transporte público, bem como para pagar contas em taxis e até restaurantes e lanchonetes. Prático assim. 95% da população usa. O preço dos bilhetes sai mais econômico com o Octopus e você evita perrengues na hora de enfrentar filas pra comprar e pagarE toda vez que você passar pela escada rolante do Soho, é só encostar seu octopus card na maquininhia que ele te devolve dinheiro, pois isso significa que não está usando o transporte público da cidade. O máximo, não?
A cidade é bem moderna, com seus prédios pomposos, que se destacam no horizonte, mas foram os diversos mercados de rua da cidade que me encantaram mais: mercado de flores, de peixes, de senhoras, de insetos, de comidas, de tudo…
Até eu estar prestes a desembarcar em Hong Kong eu não entendia muito bem a geografia da cidade. Lia sobre Kowloon, Ilha de Hong Kong, Lantau e suas respectivas atrações e, daí há pouco, misturava tudo. Mas o fato é que tudo é muito simples, muito mais do que parece e desbravar Hong Kong foi super fácil.
O que chamamos de Região Administrativa Especial de Hong Kong, ou simplesmente, Hong Kong, é basicamente, o conjunto de 3 áreas, sendo uma de no território / península (Kowloon) e duas ilhas (Ilha de Hong Kong e Ilha de Lantau). Claro que tem mais várias ilhazinhas, mas pra resumir, podemos considerar estas três, que são as áreas mais turísticas.
99% das atrações então concentradas nas áreas de Kowloon e na Ilha de Hong Kong, separadas entre si pela Baía Victoria (Victoria Harbor). Qualquer uma das duas regiões são excelentes para se hospedar. Eu fiquei em Kowloon e amei a área.
Pra falar bem a verdade, eu me apaixonei por Hong Kong e moraria aqui fácil. É uma cidade que a gente tem que voltar. São muitas atrações e, mesmo eu tendo ficado 4 dias na cidade (3 só em HK e 1 em Macau), não deu pra ver tudo. Definitivamente, preciso voltar.
Do aeroporto para Kowloon:
Nós chegamos em Hong Kong de Hong Kong Airlines e foi a pior experiência com um companhia aérea que já tive. Simplesmente porque o vôo atrasou demaaaais e era pra termos chegado em HK às 23:30, mas chegamos às 5 da manhã do dia seguinte.
O aeroporto fica na ilha de Lantau e existem várias opções de transporte público para chegar na Ilha ou em Kowloon, mas para este último destino, a melhor opção foi o ônibus A21, cujo ponto final é Tsim Sha Tsui, praticamente em frente ao nosso hostel, pertíssimo do Star Ferry, na Nathan Road, a principal rua de Kowloon. Como era super cedo, gastamos 20 minutos, mas pra voltar, levamos mais tempo, cerca de 1 hora, por causa do trânisto. Os ônibus são super confortáveis e ainda têm wifi.
Dica: o aeroporto de HK é enoooorme, então, pra quem está de partida, chegue com muita antecedência. Tivemos que pegar dois trens só dentro do aeroporto pra chegar em nosso portão de embarque.
Olá Carol !
Adorei o post. Só uma correção : no início, bem no primeiro parágrafo, vc escreveu ” que vai durar até 1947 “, seria 2047, não !?
Carol,
Pretendo pegar esse ônibus e, se puder me ajudar, tenho algumas dúvidas:
1) É fácil de encontrar o ponto de embarque no aeroporto?
2) Fazemos o pagamento em algum guichê ou diretamente ao motorista?
3) Como sabemos aonde descer? As paradas na cidade são anunciadas no ônibus?
Obrigado e parabéns pelo blog.
Oi, Carol!
Estou indo para Hong Kong em Dezembro.
Depois de Hong Kong vou para Macau e de lá apanho voo para as Filipinas e por essa razão tenho de levar a mala para Macau.
Queria saber que zona voce recomenda para quem vai apanhar ferry para Macau (com mala).
Recomenda ficar em Sheung Wan (Hong Kong Island) ou Tsim Sha Tsui?
Sera melhor ficar num hotel no centro (Tsim Sha Tsui) e depois ter de apanhar vários transportes para o ferry com mala ou ficar mais perto do ferry terminal e os dias que ficamos em Hong Kong vir para o centro passear sem mala?
Pode ajudar?
Obrigado.