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A Rota do Vinho da Alsácia é formada por uma estrada super estreita que interconecta pequenos vilarejos desta região da França, famosa pela enormidade de vinhedos ao seu redor. Embora no mapa ela começa antes de Estrasburgo e termina depois de Colmar, é entre estas duas cidades, cerca de 75 km,  que estão as cidadezinhas mais famosinhas e que valem a pena parar. Na prática, podemos dizer que começa em Estrasburgo e termina em Colmar, ou vice-versa.

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A região é muito lindinha e os vilarejos são todos muito próximos uns dos outros, o que faz com que Colmar seja uma excelente cidade para se montar base e percorrer a região, sem necessidade de ficar fazendo check-in/check-out. Nós fizemos isso e foi posso dizer que fez toda a diferença.

Tanto Colmar quanto Estrasburgo são facilmente acessíveis de trem. Nós chegamos a Colmar de trem, vindos de Basel, na Suíça. Para saber mais detalhes e horários e preços de trens, clique neste link para consultar o site da RailEurope. No entanto, para percorremos a Rota do Vinho, recomendo alugar carro, até porque nem todas são servidas por linhas férreas.

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Cegonha é o símbolo mais amado da Alsácia e é o souvenir típico da região. São chaveiros, bichos de pelúcia, objetos de decoração e cartões -postais de cegonha são uma ótima pedida pra levar de lembrança!

Nós alugamos um carro pela Rentalcars.com , nosso parceiro aqui do blog, em Colmar de manhã e seguimos em direção a cidade de Eguishem, no sentido oposto das demais cidadezinhas da rota, como se estivéssemos indo em direção a Mulhouse e foi o que fizemos.

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Entrada da cidadezinha de Éguisheim. Conseguem ver os três castelos no cantinho esquerdo da foto, sobre as colinas?

No primeiro dia de rota, percorremos de Éguisheim até Bergheim, visitando, inclusive, o Chatêau du Haut Koenigsbourg e parando nas principais cidades. Além das instruções que havíamos recebido no centro de informações turísticas, o taxista que nos levara até a Europcar para pegarmos o carro nos deu outras muitas dicas. Então, neste primeiro dia, nossos destinos foram: Éguisheim: vilarejo considerado como um dos mais bonitos da França. A entrada da cidade já é um deslumbre com as cerejeiras em flor. Nas colinas ao seu redor estão os  Três-Castelos.

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Kayserberg: fica há 10 km de Colmar, situada num cenário belíssimo da rota, numa encosta cheia de vinhedos, um castelo do século XVI e um centro histórico de roubar nossos corações…

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Riquewhir: considerada uma das mais lindas e charmosas da Rota, junta com sua vizinha, Ribeauvillé. Seu centro histórico é inteiro cercado de muralhas e a cada ruela, uma casa tí;pica de cartão-postal. Por isso, também é uma das mais visitadas pelos turistas. A Tour des Voleurs, uma torre de pedra medieval, se destaca em meio às casinhas de enxaimel.

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Ribeauvillé: bem maior que Riquewhir, mas não menos charmosa, embora eu tenha preferido a primeira. No alto de uma montanha, um castelo se destaca. Os grand crus locais são vinhos muito apreciados.

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Um castelo observa a cidade de Ribeauvillé

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Chateau Du Haut Koenigsbourg: um lindo castelo de arenito vermelho desponta no alto de uma colina, repleto de torres, em meio ao Vosges. Vale o desvio.

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Riquewihr e Ribeauvillé são as mais famosas da Rota. Escolhemos esta última para almoçarmos e, meio que sem querer, comi um prato típico que era a cabeça da vaca (Eca!!!). Me confundi no francês e quando o prato chegou e eu olhei aquela iguaria, ainda sem me dar conta do que era, fiquei raciocinando até deduzir que era cabeça de vaca. Mas tendo o prato custado em euros, comi quase tudo haha.

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No segundo dia, já fizemos check out no hotel e continuamos a rota de onde paramos, seguindo pela auto estrada para ganharmos um pouco mais de tempo. Porém, antes de continuarmos, fizemos um pequeno desvio e demos um pulinho na Alemanha hehe. Colmar fica há 25 km da fronteira com a Alemanha e antes, de retomarmos a rota, seguimos para as cidade de Neuf Breisach (francesa) e Vieux Breisach (ou Breisach am Rhein – alemã).

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Telhadinhos típicos alemães

Telhadinhos típicos alemães

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De volta à Rota do Vinho, começamos o segundo dia pela cidade de Dambach-la-Ville, passamos por Obernai, até chegarmos em Estrasburgo, onde devolvemos o carro. Dambach é indicada pelo centro de Informações Turísticas, mas não achei nada demais na cidade e seguimos até Obernai. Está sim, valeu super a pena.

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Animado centrinho de Obernai

Obernai esta bem próxima de Estrasburg e tem um clima dominical fantástico. Encontramos uma cidade animada, com feira de comidas, várias mesas coletivas na pracinha central. Lá experimentamos outro prato típico da Alsácia: a tarte flambée, que mais parece uma pizza do que uma torta e consiste de uma massa fina com queijo, cebola e bacon. Depois de uns copinhos de cerveja cheguei até a falar francês no microfone da festa (ai, que vergonha), convidando os franceses a visitarem o Brasil durante a Copa do Mundo haha.

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O resumo deste passeio é que ele é realmente lindo e encantador. A arquitetura da região da Alsácia é super fofa e tipicamente alemã (muito parecida com as cidades da Rota Romântica da Alemanha).

A comida tem forte influência também do país vizinho. Os vinhos são bons e parece que estamos num verdadeiro conto de fadas, mas como disse meu marido: era uma viagem pra fazermos quando tivéssemos beirando os 60 anos hahaha. É tudo tão bonitinho, mas tudo tãaaao calmo, que nos frustrou um pouco e mais ainda ele, que adora uma cidade grande, movimento, bares e etc. Pelo que vimos da massa turística que visita a região, realmente são pessoas mais maduras, que querem experiências mais tranquilas… Tirando isso, é top!

* Este post contém link patrocinado.