O bom de visitar uma cidade grande como Roma pela segunda vez (ou terceira, quarta, etc) é não ter aquela “obrigação” de ficar ticando todos os pontos turísticos da sua lista e ter mais tempo pra aproveitar e curtir outros tipos de atrações da cidade!
Ultimamente nas minhas viagens tenho procurado aproveitar o outro lado da cidade, indo a alguns bares descolados, por exemplo, curtindo mais o que as cidades têm a oferecer e que, muitas vezes, não aproveitamos por ficarmos correndo atrás das atrações turísticas. Eu juro que não sou alcoólatra, mas eu e meu marido (ele ainda mais do que eu) somos fãs de bons bares, pubs, rooftop bars e isto tem feito parte das nossas viagens ultimamente. Ele, por exemplo, fica turistando até certa altura do dia, depois ele precisa tomar sua cerveja em paz em algum boteco da vida hehe algumas vezes ele fica sozinho enquanto eu fico batendo perna nas lojinhas. Outras vezes prefiro ir pro bar também.
E estando em Roma, o bairro mais indicado pra um bom happy hour e boemia é o Trastevere, que claro, nem sabia que existia na primeira vez que eu fui, em 2009. E estou pra dizer que esta nossa ida ao Trastevere foi uma das coisas mais surpreendentes que aconteceram em toda a viagem e já conto o porquê.
Bom, chegamos lá no final de tarde, e os bares já começando a ficar bem movimentados para o happy hour.
Na Itália toda os happy hours são famosos por você comprar drinks com desconto e ainda ter à disposição um buffet de petiscos livre. Ficamos horas procurando um lugar legalzinho, chegamos ité em frente ao Freni e Frisioni, um dos mais famosos do bairro, mas não agradamos muito: estava vazio ainda! Queríamos um lugar que, além dos drinks, tivesse boas comidinhas, afinal eu sou uma morta de fome, sempre hahaha ! Meu marido que o diga, ele fica louco comigo quando o assunto é comida, até porque ele não come, gente! Já falei aqui que, que por ele, ele viveria de cerveja, pão e queijo, nesta ordem hahaha
Bem, começamos o happy hour num barzinho bem minúsculo na Piazza de Santa Maria e não tinha um buffet ao estilo self-service, mas os donos traziam uns pratinhos variados de tapas pra mesa. O serviço era meio lento e a comida era pouca. Tinha quase que implorar pra eles trazerem comida, mas o melhor eram os drinks. Tomei vários Aperol Spritz, que delícia!
Ficamos ali um bom tempo, conversando com um casal de suecos que estavam ao nosso lado e lá pelas tantas, fomos procurar outro bar e achamos um bem movimentado, chamado 8 Millimetri, com um buffet simples mas farto. Paramos por ali. Pedi prosecco e mandamos ver nos aperitivos.
A ideia era ficarmos ali pouco tempo e procurar um lugar pra jantar mesmo depois, mas eis que conhecemos 3 brasileiras (uma delas, a Cláudia, residente na Itália, em Milão) e as meninas eram tão divertidas que pra vocês terem uma ideia, ficamos amigas e já encontrei duas delas em Florianópolis, este ano, no carnaval.
A noite foi divertidíssima, dali seguimos para outros bares que, àquela altura, não dava mais pra anotar qualquer coisa pra contar aqui hahaha e a conclusão é que terminamos a noite, ou melhor, a madrugada, literalmente perdidos em Roma.
Não tínhamos a mínima ideia de onde estávamos, nem como iríamos fazer pra ir embora. Não tinha mais ônibus (parece até que tem, mas eu nem sabia) e foi mega difícil achar um táxi, mas acabamos conseguindo e chegando sãos e salvos no hotel.
Por causa desta noitada, não conseguimos ver o Papa no dia seguinte, já que chegamos tarde demais no Vaticano. Mas o Papa eu terei outras oportunidades de ver um dia, mas ter uma noite especial e divertida como esta, ah, isso a gente não sabe!
Como chegar:
Pra chegar ao Trastevere, nós pegamos o bonde/trem em frente ao nosso hotel, na Viale Manzoni e fomos até Stazione Trastevere, onde descemos e pegamos outro bonde. Os números dos ônibus não me lembro, mas é só perguntar lá, que é super fácil. Pra quem está na região do Campo del Fiori, o Trastevere fica há uma curta caminhada, atravessando a Ponte Sisto.
Pra quem sai da Termini, os ônibus H e 170 levam até o bairro.
Os tickets têm que ser comprados antes e validados do ônibus/trem. Em ago/14, os preços eram de 1,50 euros por 1 hora de transporte ou 6 euros por um dia inteiro.
Leia mais dicas sobre o Trastevere nestes blogs:
http://viajeaqui.abril.com.br/materias/trastevere-roma-city-tour
http://turismoemroma.com/comer-em-trastevere-gastando-pouco/
Muito obrigado pelo seu post – estou pensando em fazer um roteiro maluco para o final de ano – férias. necessariamente terei que ir a Roma para meados de dezembro e de lá estava pensando em passar alguns dias na Grécia e de lá para Dubai para o final de ano. Mas fiquei na duvida por causa do periodo chuvoso na Grécia. o que acha?
Hilton, realmente Grécia
Em dezembro não aconselho, pois estará frio e ventos e vc não vai aproveitar o melhor do pais, que sao as praias. Abraços
Adorei o post! Me identifiquei quando vc disse que foi p Roma em 2009 e n sabia da existência do bairro Trastevere. Eu fui em 2008 e não conheço o bairro! Vou novamente a Roma e tenho lido muito sobre esse bairro. Adoro sentar em bares também. Vi o B&B que vc se hospedou e me interessei. Já tava conformada a ter que pagar diária por uma média de 300 euros pra ficar perto da Fontana de Trevi ou Spagna. Durante o dia como era se locomover do hotel pras principais atrações? Li muito que Termini é um bairro feio e meio perigoso. Verdade? Obrigada pelo post! Veio em hora certa! Bjo! Sucesso!
Oi Maria, obrigada! na verdade, a parte depois da Termini é feia, mas este B&B é entre a Termini e o Coliseu, numa avenida larga, com comércios e restaurantes próximos, . e o metrô é na porta, logo é muito tranquilo de ir pra área turística da cidade. Poucas estações de metro depois e estávamos lá. Pela economia eu recomendo muito. Beijos.