Chegando em Pequim…

Finalmente chegamos em Pequim, após horas e horas de vôo e uma longa conexão em Abu Dhabi. Era por volta de 9 da manhã de um dia no qual eu já nem sabia mais qual era. Pela, primeira vez senti realmente o peso do fuso horário. 

O aeroporto de Pequim é super moderno. Existem muita opções de transfers até o centro, mas por estarmos esgotados, optamos pela mais fácil: o taxi. Antes, trocamos uns dólares por Yuan na casa de câmbio. Pegamos um táxi pré-pago… O motorista não falava nada de inglês, como a maioria deles. Aliás, aproveite, pois no aeroporto é um dos pouquíssimos lugares onde um ocidental pega um táxi em Pequim e sinto que eles tremem na base quando aparece um olhinho arregalado pra pegar um táxi com eles…

Antes mesmo de entrarmos no veiculo, mostrei a reserva do hotel com o endereço do mesmo em mandarim e ele fez um sinal de positivo e pôs o taxímetro pra rodar…

No caminho passamos por uma avenida super moderna, bem diferente da Pequim que imaginava. Não fossem tantos letreiros em chinês, podia me imaginar em qualquer lugar moderna da América ou da Europa…

Em alguns pontos o trânsito travou e a viagem durou cerca de 1 hora até o centro antigo. Nosso hotel ficava bem perto da Cidade Proibida. Quando estávamos quase chegando, o motorista pediu a reserva do hotel (de novo) e fez sinal que era para ligarmos pra lá, provavelmente para ele saber exatamente onde ir. Eu fiz sinal que não tinha celular e ele seguiu adiante, olhando a reserva e dirigindo. Tudo na base da mímica, pois inglês, jamais!! O Alê pediu pra acender um cigarro e ele não deixou (isto porque vimos que ele fumava). Depois, quando estávamos chegando, ele fez um sinal com a cabeça em sinal de positivo, autorizando o Alê a acender o cigarro e, provavelmente, pensando: “deixa eu agradar este gringo pra dar um golpinho depois…”

Cerca de uma hora depois de termos saído do aeroporto, ele nos deixou em frente ao nosso hotel, sem maiores problemas. Aí veio a primeira tentativa de golpe: ele imprimiu o papel do taxímetro e falou “200”. Eu fiz sinal, pedindo pra ver o papelzinho que eles imprimem no taxímetro e tinha dado 110 + 10 de pedágio. Espertinho… Paguei só os devidos 120 e vi a decepção nos olhos dele em não ter conseguido se dar bem às nossas custas hehe. Pra quem quer ir de metrô, a Thais fez um post super bacana aqui e considerando que ela ficou no mesmo hotel que eu, podem seguir à risca para quem quiser ficar nesta área.

E por falar em hotel, eu reservei o Shatan Hotel e recomendo bastante. Preço bom, bem localizado, cama boa, café da manhã, frigobar e ar, enfim, tudo que a gente precisa pra uma boa noite de sono. No começo cheguei a considerar que o único problema deste hotel era ele não estar perto de uma estação de metrô, já que os taxistas se recusavam a nos levar pra qualquer lugar (depois conto mais esta história), mas depois que descobri o ônibus 109, que ligava a rua da frente do hotel à estação de metrô Dong Si, e o 103, que ia direto para Wangfujing, a rua principal de comércio, isto não foi mais um problema. Logo, pra quem quer um hotel simples e com bom preço, mas com um mínimo de conforto, podem ficar aqui que não vão se arrepender.

Devidamente acomodados, mas muito cansados, saímos para comer alguma coisa e fomos direto pra Wangfujing. As aventuras em terras chinesas estão só começando…