Na ilha de Hong Kong, a área conhecida como Central é o epicentro administrativo e financeiro desta cidade e , por várias vezes, você vai acabar passando por aqui.
O trânsito não é dos melhores e só aqui, nesta parte da cidade, você encontra os bondes de 2 andares. Seria influência britânica?
Uma alta concentração de grandes lojas e centros comerciais, edifícios modernos e suntuosos, bancos, mercados, etc estão em Central, que a qualquer hora do dia, está sempre apinhada de gente indo e vindo.
A Statue Square é o ponto central. Nesta área, os prédios antigos estão sendo substituídos por construções modernas, dentro dos conceitos de Feng Shui. Os poucos que ainda restam nesta área podem estar com os dias contados, já que o governo quer derrubá-los para construir edifícios mais modernos, com maior capacidade, pois Hong Kong está entre as cidades com o custo do m2 mais caro do mundo.
E por falar em construções modernas, em Central estão as principais da cidade, muitas de frente para a Baía Victoria. Dentre eles estão o prédio do HSBC (Hong Kong & Shanghai Banking Corporation), projetado por Norman Foster e construído de acordo com os conceitos Feng Shui, tendo sido um dos prédios mais caros já construídos até hoje. Logo por trás dele está o prédio do Banco da China, que ao contrário do seu vizinho, não seguem os padrões Feng Shui e é considerado como uma “influência agressiva” na área.
O edifício mais alto de Hong Kong, Two International Centre (IFC), está também logo ali, bem perto do terminal Star Ferry, com seus 415 m de altura. Já foi o terceiro maior do mundo. E falando em IFC, assim como em Xangai, aqui também tem o IFC Mall, um dos maiores shopping centers de Hong Kong.
Não deixe de passar por aqui aos domingos, onde as filipinas, em seu único dia de folga, se reúnem nas passarelas e marquises de Central para fazerem todo tipo de atividade que você nem pode imaginar…
Perto de Central, está o funicular (peak tram) que acessa o Victoria Peak, a principal atração da cidade. O trajeto dura cerca de 10 minutos, numa inclinação de quase 30 graus. Ainda assim, o peak tram está entre os mais seguros do mundo.
As filas são enormes, prepare-se… e, mais uma vez, ter o Octopus Card facilita a vida na hora de pagar. Nós compramos o passe de trem só pra subir e, pra voltar, descemos de ônibus circular.
O Victoria Peak é uma área residencial, cheia de mansões de milionários. No topo está o The Peak Tower, um centro comercial com várias lojas, uma filial do Madame Tussauds, restaurantes como Bubba Gump, etc. A praça ao redor do complexo é cheia de bares e restôs também e ainda rola música ao vivo. Pra subir no observatório do Peak Tower, paga-se um pouco mais e você pode comprar o ticket lá mesmo.
Nós deixamos para subir o Pico Victoria propositalmente à tardezinha, para poder ver anoitecer lá em cima e tirar fotos da cidade iluminada. Fiquei um tempão lá, mas não me arrependi.
Valeu muito a pena, embora seja neste horário que as filas são maiores, pois parece que todo mundo tem a mesma ideia. O visual que temos lá de cima é estarrecedor, tanto de dia, mas mais ainda de noite! Com certeza é a vista mais bonita da cidade! As fotos falam por mim
Nós demos muita sorte, pois é muito comum a cidade estar coberta por uma densa nuvem de poluição. Se o tempo estiver fechado, escolha outro dia.
E então, gostaram deste visu? Mas Hong Kong ainda tem muuuuuito mais pra oferecer. Vem mais por aí, aguardem!