Spread the love

O centro de Lisboa pode ser dividido em 4 áreas de interesse:  Bairro da Alfama (onde está o Castelo de São Jorge), Baixa (ou Baixa-Chiado), Bairro Alto (onde a night acontece) e Avenida Liberdade (onde estão as lojas de grifes)! Para hospedagem, recomendo fortemente a região da Baixa, que foi onde ficamos, nas imediações da Estação do Rossio, Praça da Figueira e Praça D. Pedro V.  

Como estávamos hospedados na Rua dos Fanqueiros, na Baixa, começamos a desvendar o Centro da cidade por ali, já no dia que chegamos. 

O primeiro ponto foi a Praça Figueira, que só é uma praça grande, mas sem grandes atrativos.

 

vista da Praça da Figueira, a partir da janela do nosso quarto

Mas esta praça está há poucos paços da Praça D. Pedro V, com o Teatro D. Maria como pano de fundo, e da bela estação do Rossio, a estação de trem de Lisboa que liga a cidade a várias outras no país.

Coincidência as pedras desta praça serem iguais às do calçadão de Copacabana? Acho que não, né?!

A Estação do Rossio é uma das estações de trem de Lisboa e liga a cidade a Sintra, cidade bastante turística, que fica há cerca de 40 minutos de comboio. Ela é muito mais bonita quando está iluminada, à noite. Não há estação de metrô no Rossio. O metrô está logo ao lado e chama-se Restauradores.

Praça dos Restauradores, início da Avenida Liberdade

Na Baixa estão a maioria das lojas, muitos bares e restaurantes, inclusive alguns muito tradicionais. Experimentamos o bacalhau do Restaurante e Cervejaria Portugal e do João do Grão, este último super tradicional! Neste último também experimentamos um belo cabrito ao molho, que estava supimpa! 

 
Onde está o Alê?
Bacalhau a Lagareiro do Restaurante Portugal
Bacalhau a Bras, do Restaurante João do Grão
Cabrito ao molho do Restaurante João do Grão

 

Estes restaurantes ficam em ruas paralelas fechadas ao tráfego de carros e funcionam como calçadões para pedestres. A rua mais famosa por ali, onde está grande parte das lojas é a Rua Augusta.

 

 

Passeando por estas ruas dá para ver a arquitetura portuguesa de perto. Também nos chama a atenção o nome destas ruas: Rua da Prata, Rua do Ouro, Rua dos Fanqueiros (que não tem funck, tá?!)…Em Belém tinha até a Travessa das Galinheiras… 

 

Ao final da Augusta passamos pelo Portão do Comércio e chegamos à bela Praça do Comércio, de onde partem os elétricos para Belém.

Hora de ir pro Bairro Alto. pra chegar até lá tem como ir a ligeira ladeira, ir de elétrico ou ir de Elevador. Este último, o mais popular e também o mais caro, a menos que você tenha o Cartão Viva Viagem, cujo o ticket já está incluso. Do contrário, paga-se 5 euros! 

 

O elevador de Santa Justa é um belo símbolo da arquitetura de Lisboa e liga a Baixa ao Bairro Alto, em alguns segundos. Às vezes, as filas são grandes, mas vale experimentar pelo menos 1 vez! Lá de cima, tem-se a melhor vista do Bairro de Alfama, com o Castelo de São Jorge!

 

O Bairro Alto é um lugar pitoresco e cheio de vida! Não imaginava que era tão animado, com tantas lojas e barzinhos! O elevador desemboca próximo ao Convento do Carmo. Passamos pelos Armazéns do Chiado, um mini shopping com lojas bem bacanas como a Fenac, a Gato Preto, Kiko Milano, The Body Shop, etc. Ao redor, outras lojas europeias como Zara, Zara Home, Bershka, Stradivarius, H&M…

Dali seguimos rumo a Largo do Chiado, o ponto central do bairro.

Ali ao lado está a Rua Grantt e o famoso Café a Brasileira, que tem na sua entrada uma entrada de Fernando Pessoa, o famoso poeta português, que costumava frequentar o lugar. É dele a frase que mais tem a ver comigo e com este blog: “Para viajar, basta existir“. Falou tudo, Pessoa!!!!

Passear pelo Bairro Alto e descobrir suas ruelas e típica arquitetura tem que fazer parte de sua viagem a Lisboa. Fomos emaranhando nas ruas, pois queria descobrir onde ficava o restaurante Bota Alta, famoso no Brasil por ter um dos melhores bacalhaus da cidade. 

 

Sua entrada é simples, mas o ambiente é acolhedor. Como é muito procurado, convém reservar antes. 

 

Nós conversamos pessoalmente com o dono que nos explicou a fama do lugar entre os brasileiros. Segundo ele, a fama se espalhou pelos comissários da falecida Varig, que sempre comiam lá nas idas a Lisboa. Combinamos de voltar mais tarde pra jantar, mas devido a uma reviravolta no meu estômago, não conseguia nem sentir o cheiro de bacalhau naquele dia. Infelizmente não consegui experimentar, mas por tudo que já li a respeito, realmente deve ser muito bom.

Bota Alta
 

Resolvemos voltar ao hotel pra nos arrumar pra voltarmos ao Bairro Alta à noite e curtir a bohemia da cidade. São muitos lugares bacanas pra ir, mas como meu estômago estava uó, só conseguia comer pizza e fomos ao Restaurante Italiano Esperança, com uma pizza maravilhosa e ambiente delicioso. Acho que eu e o Alê eram os únicos que falavam português por ali, além dos atendentes, porque os demais só falavam inglês, holandês, italiano…Sei que você não vai querer comer pizza em Lisboa e nem eu queria, mas se seu estômago também revirar depois de almoçar pastel de belém e comer bacalhau de sobremesa, recomendo muito a pizza deste restaurante! É uma delícia!

 
Restaurante italiano Esperança
 
 

Continuamos nosso passeio pelo Bairro Alto e encontramos o Bali Bar (Rua do Norte, 117 – Bairro Alto), um barzinho lo-ta-do, com música ao vivo, cada uma melhor que a outra. Entramos e ficamos até fechar…o cantor era brasileiro, mas cantava só músicas internacionais da melhor qualidade, tipo The Doors, Santana, Rod Stewart, Bob Marley, dentre outros…O preço da cerveja era salgado, mas quem tá na chuva é pra se molhar…Pesquisando depois na internet, vi que é considerado um dos melhores bares de Lisboa!! Recomendadíssimo!!!

Bali Bar, Bairro Alto

 

Quando o bar fecha, eles te convidam pra ir pra boate que fica na mesma rua e é do mesmo dono, o Bali Lounge Club. Chegamos a entrar e o local é bem bonito, mas já era tarde e resolvemos ir embora pra poder descansar pro dia seguinte. 

 
Foto Facebook Bali

Amei o Bairro Alto!!! É aqui que tudo acontece…