Mais uma bela manhã de sol em Pequim e nosso destino foi o Palácio de Verão, refúgio do império durante a dinastia Qing, que se abrigava aqui do imenso calor da Cidade Proibida, no verão (claro!).
Pra começar, o Palácio fica longe do centro, mas é acessível por metrô, o que facilita bastante seu acesso. Reserve boa parte do dia para ele.
Pra ir até lá, basta pegar a linha 4 e descer na estação Beigongmen e seguir o fluxo. Este caminho levará ao acesso pela Rua Suzhou, que é uma espécie de ponte que corta o Lago Posterior, lago este que circunda as construções do complexo. Muitos barquinhos ornamentam o caminho de chegada.
Aí começam subidas e mais subidas…Mas a arquitetura do lugar é singular, o que recompensa o esforço.
O Palácio como se vê atualmente foi por duas vezes reformado pela imperatriz Cixi, uma delas após a invasão francesa e inglesa em 1860, que destruiu boa parte do complexo. Porém, impossível associar este lugar a batalhas e destruição. A paz é soberana aqui. Tudo muito harmonioso: templos, água, verde, montanhas, aromas…um lugar tranquilo e relaxante, excelente pra se fugir da agitada Pequim.
Chegamos na parte mais alta e avistamos a Torre do Incenso (ou da Fragrância) reinando sobre a Colina da Longevidade, monumento que se destaca em todo o complexo.
Seguimos para conhecer o Jardim da Virtude e da Harmonia, que era dado como um dos pontos altos do meu guia e acreditávamos realmente que era um belo jardim, mas na verdade, era um prédio de 3 andares que já foi um teatro com cerca de 350 membros da corte para entreter a imperatriz Cixi, da dinastia Qing.
De qualquer forma, os prédios eram muito lindos e valeu ter ido e pago um extra para entrar o tal jardim que não era jardim.
Gente, este palácio é muito grande e é melhor ir direto nos pontos que mais lhe interessar, pois além de não dar pra conhecer tudo em pouco tempo, no final das contas acaba sendo tudo meio igual.
Dali seguimos para o grande lago, onde alugamos um barquinho com motor elétrico (tinha pedalinho também, mas quem aguentava?) e fomos ver mais de perto a tal Ponte dos 17 Arcos, que liga o a terra á ilha do Lago Sul. A ponte é realmente linda e merece ser clicada de perto. Acho que tiramos fotos de todos os ângulos, né Thais?
E do barco, mais vistas da Torre do Incenso.
Outros dois pontos altos do Palácio são o Longo Corredor, com seus 728 m de extensão, repleto de vigas decoradas com mais de 14 mil pinturas de artistas chineses e o Barco de Mármore, que na verdade, é de madeira pintada de branco para se parecer com mármore, mas que estava em reforma e não foi possível fotografá-lo.
Visto quase tudo por ali que nos interessava, tomamos um riquixá até a estação de metrô mais próxima e seguimos ao Complexo Olímpico, assuntos pra um próximo post! Vem comigo?!
Bom Dia,
Parabens pelo site.
Pretendo ir a China este ano.
Agradecerei se voce puder indicar um guia falando portugues ou ingles.
Obrigado.
Celso
Oi, Celso, no post da Muralha da China eu recomendo o guia que nos levou, mas ele fala só inglês. Dá uma olhada lá. Abraços