Como já contei aqui, nossa porta de entrada na Itália foi Milão, num vôo Easy Jet vindo de Dubrovnik.
Leia todo o roteiro da viagem aqui.
Depois de um rápido tour por Milão, com a finalidade de rever o Duomo e apresentá-lo pro Alê, pegamos um trem na Stazione Centrale e seguimos para La Spezia.
Depois de muito pesquisar, ler blogs, guias, e mais influenciada ainda pelo post do @riqfreire, eu decidi que La Spezia seria nossa base pra explorarmos a região de Cinque Terre.
A cidade não é oficialmente parte das Cinque Terre, mas é muito utilizada como cidade-base para conhecer os famosos vilarejos por ser uma cidade maiorzinha, com mais opções de hoteis, restaurantes, além do trem chegar até aqui (diferentemente de Portovenere, por exemplo). Por ter mais oferta, os preços dos hoteis também são melhores do que ficar nas próprias terres, por exemplo. Foi uma ótima escolha! Eu gostei muito de ter ficado em La Spezia e achei a decisão super acertada!
Nós ficamos no hotel Residenza Viani Guest House. Ficamos 3 noites e dois dias inteiros dedicados `as 5 Terre e Portovenere. O lugar é simples, mas os quartos são super amplos, tem banheiro privado, wifi, frigobar, secador de cabelo, tv. Não tem café da manhã e tomávamos nas padarias próximas. Nas imediações haviam vários restaurantes e bares.
Na primeira noite, jantamos no Murphy’s Pub.
Numa das noites jantamos numa pizzaria chamada Marechiaro, e comi o melhor spaghetti com frutos do mar da minha vida! Nem no cardápio ele estava e estava perfeito! Acompanhado de um vinho branco geladíssimo foi ainda melhor!
Um outro dia fomos numa Tratoria que esqueci o nome, nos arredores do hotel. O hotel é um pouco longe da estação de trem de La Spezia (uns 10 minutos de caminhada), mas em compensação ficava numa área cheia de restaurantes e barzinhos! Impressionante, mas é difícil achar mesa em restaurantes de La Spezia sem reserva. Eram sempre todos lotados. Íamos tentando até achar um que nos agradasse e que tinha mesas disponíveis.
A viagem de trem de Milão a La Spezia demorou cerca de 3h15min, pois o trem vai parando em diversas cidades pelo caminho, inclusive Gênova e outras cidadezinhas pela costa. O bilhete custou 26, 50 euros e achei mega caro, ainda mais porque dias antes estava por apenas 9 euros numa promoção da Trenitália e eu dei bobeira e não comprei :(
Tive muitas dúvidas se era melhor ir de trem ou de carro pra La Spezia , assim como se La Spezia realmente seria uma boa cidade de base e no final das contas posso dizer que sim e sim: ambas as decisões de ir de trem e de montar base em La Spezia foram acertadas.
Em relação ao trem é porque o carro não faz a menor falta para percorrer as Terres. O trem entre os vilarejos dá conta do recado, é prático e barato. Além disso, imagino que mesmo que você chegue às terres de carro, vai acabar deixando o mesmo na sua cidade-base e vai acabar percorrendo tudo de trem. Não consegui enxergar muito bem onde deixar o carro por ali. Ah, e ainda tem o fato de que o trem para bem no centrinho de cada uma das terres, com exceção de Corniglia, que fica no alto e tem que subir de ônibus ou a pé.
De La Spezia fomos de ônibus para Portovenere, que contarei nos posts seguintes e depois, daqui partimos de carro alugado Hertz pela RentalCars.com para o interior da Toscana, até chegarmos em Roma, onde devolvemos o carro (aguardem posts futuros).
Bem, pra resumir, super recomendo montar base em La Spezia para quem quer conhecer a Cinque Terre.
Leia mais: Cinque Terre: charme e rusticidade na costa italiana
3 thoughts on “Cinque Terre: montando base em La Spezia!”