Em nosso primeiro dia nos Emirados Árabes, acordamos cedinho (na verdade, mal dormimos devido ao fuso) e saímos a pé para procurar uma padaria ou algo do gênero para tomarmos um café. Não reservamos o café no Íbis porque achamos caro e pela metade do preço, come-se melhor em cafés próximos. Acabamos encontrando o Costa Coffee na Sheikh Zayed, onde comemos um delicioso sanduíche quente de peito de peru e brie, com um suco de laranja geladinho para matar o calor que já sufocava e nos fazia derreter àquela hora da manhã. Aliás, calor é o que não falta neste lugar! Se você sai a pé ainda, você literalmente derrete em poucos segundos. É um ótimo lugar para quem quer emagrecer.
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Sheikh Zayed Road Planetware.com |
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Jumeirah Emirates Towers, na Sheikh Zayed, com o Burj Khalifa ao fundo! |
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Sheikh Zayed at night |
E por falar em andar a pé, recomendo que não tentem fazer nada a pé na cidade. Como Dubai é uma cidade plana, é possível avistar muitos monumentos de diversos pontos da cidade e aí você acha que está pertinho, mas quando vê, o lugar não chega nunca, pois está a zilhões de metros dali. O bom é que o metrô de Dubai é ultra-mega-moderno e geladinho. Ele liga vários pontos ao longo da Sheikh Zayed e outros lugares, mas infelizmente não cobre toda a cidade.
Se você quiser andar de ônibus, também não vai morrer de calor esperando o mesmo no ponto, pois só mesmo Dubai pra ter os pontos de ônibus todos refrigerados! Andar de ônibus por aqui é luxo total!!!
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Cabines de ônibus de Dubai |
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Esperar ônibus assim é uma delícia… |
Terminado o café, o que faríamos? Por onde começar?
Bem, pegamos o metrô até a Estação Dubai Internet City, que era o ponto mais próximo para se pegar um táxi (até então achávamos mais econômico andar de metrô, mas depois vimos que não é) até as ilhas The Palm , as famosas ilhas artificiais, um dos símbolos do poder da arquitetura moderna de Dubai. Aqui o primeiro mico da viagem: o Alê entra no primeiro vagão do metrô, que era destinado só às mulheres, e o guarda pede, gentilmente, para ele sair. kkk Hilário!
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Metrô |
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Metrô de Dubai, ultra-mega-moderno |
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Agora, ele fora do vagão das mulheres
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Do metrô, passamos por marcos da cidade, como o Burj Khalifa, o Burj Al Arab e diversas mesquitas.
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Burj Khalifa, o maior do mundo! |
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Burj ao Arab, o único 7 estrelas do mundo! |
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Mesquita, o Burj e o Madinah Jumeirah, vistos do metrô |
Apesar de termos ido de metrô, em Dubai compensa muito andar de táxi, a menos que você esteja sozinho. O preço compensa bastante e você não tem que andar nadinha naquele sol escaldante. Depois desta primeira vez no metrô, só andamos de táxi. Podemos dizer que é a única coisa realmente barata em Dubai! No mais, Dubai é uma cidade caríssima! Tudo é muuuuito caro!!! Uma cidade feita para milionários, mas possível de ser desbravada por qualquer mortal que não queira incluir esta cidade numa viagem totalmente low cost! Prepare-se pra abrir a carteira na terra do Sheikh!!
Nas The Palm, quando se está em solo, não dá para ver a real beleza destas ilhas, até porque as casas à beira da praia estão em residenciais fechados, onde o acesso é restrito, obviamente. Bem que tentei jogar uma lábia brasileira no segurança, mas que disse que deu certo? Missão sem sucesso!
Fomos até o hotel Atlantis, o mesmo hotel que havíamos ido nas Bahamas há 6 meses antes, e por isso, não quisemos entrar de novo, mas pra quem nunca foi, vale muito a pena conhecê-lo!!! O Atlantis é uma atração à parte, mas vou deixar pra falar dele quando eu fizer o post sobre as Bahamas.
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The Palm
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Avenida principal da The Palm, com o Atlantis ao fundo |
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A foto não ficou clara por falta de habilidade a câmera nova! |
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foto internet |
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Condomínio fechado na The Palm |
Saindo das The Palm, pedimos nosso taxi para passear pelo Burj Al Arab, o hotel símbolo de Dubai, em formato de vela, considerado o único hotel 7 estrelas do mundo!
Por fora, o hotel já impressiona pelo design moderno. Lembro de quando recebi, há mil anos atrás, um power point desses da internet com todas as extravagâncias deste hotel e na ocasião, logo pensei logo que era montagem de gente que não tinha o que fazer e ficava inventando estas coisas. Imagina se tudo aquilo existia? E pior que existe, mas para desfrutar dessa mordomia toda custa caro. As diárias custam algum milhares de dólares e para se ter acesso ao interior do hotel de uma forma mais “barata”, o jeito é reservar um almoço ou até mesmo um chá em um de seus vários restaurantes, por não menos que USD 200 por pessoa. Loucura, loucura, loucura! Mas uma loucura deliciosa! Por muquiranice minha não fomos e me arrependi! Na verdade, nem chegamos a conversar sobre se queríamos ir ou não. Só hoje vejo que devia ter ido e ponto final!
Do lado, tem o maior parque aquático de Dubai, o Wild Wadi e o Hotel Madinah Jumeirah, que há quem diga ser melhor que o Burj.
Pedimos ao nosso taxista pra seguir adiante e nos deixar na praia ao lado do Burj, de onde teríamos uma linda vista lateral do mesmo para tirarmos fotos, mas ele andou tanto, mas tanto, que o Al Arab sumiu da paisagem dando lugar ao Khalifa. Nós percebemos que ele estava andando mais do que devia, mas como ele não estava fazendo o percurso pela praia, não sabia nem onde estávamos e ficávamos na esperança dele fazer algum contorno que nos levasse ao Burj. Conclusão: as fotos tiveram que ficar pro dia seguinte, mas mesmo assim descemos por ali para fotografar e ver o que tinha na praia de Jumeirah.
As praias públicas de Dubai são bem vazias e “xoxas”, além de serem cheias de restrições. Uma placa bem grande com uma lista delas está por toda a orla.
Dubai é banhada pelo Golfo Pérsico e a água é clara e de um tom verde água extremamente convidativo ao banho. Não resisti e fui colocar o pé na água. Que água morna!! Morna de doer. Eu já estava me coçando de vontade de entrar no mar, como boa mineira que sou, mas banho de mar mesmo, só se sobrasse tempo nos outros dias!
Em frente à praia se encontra a Jumeirah Mosque, a única mesquita de Dubai aberta a não muçulmanos, mas infelizmente não pudemos entrar, pois além de não estamos apropriadamente vestidos (todos devem cobrir pernas e as mulheres também braços e o cabelo), já havia passado o horário das visitas e sabíamos disso. Para conhecê-la, há excursões organizadas pelo Sheikh Mohamed Centre todos os domingos, terças, quintas e sábados, às 10:00h e os visitantes podem trazer sua câmera, pois é permitido tirar fotos em seu interior. Pensamos até em fazer o tour em outro dia, mas acabamos desistindo só de pensar em ter que vestir uma calça jeans naquele calor dos #*M+@(!~
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Jumeirah Mosque |
Isso tudo fizemos pela manhã e decidimos almoçar ao lado do nosso hotel, dentro do Centro de Convenções de Dubai, antes de seguirmos para o bairro de Deira, para o famoso Gold Souk, assunto que ficará para o próximo post.
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Oi Carol! Parabéns pelos posts sobre Dubai. Estou devorando todos. Em que época esteve por lá? Beijos
Oh Thaizinha, que honra seu comentário no meu blog rsrs . Eu fui em Outubro e era muito quente, mas tem meses piores. Este ano devo passar por lá de novo, como conexão em uma viagem pela Ásia e será em setembro. Qdo vcs vão? Obrigada pelo comentário! Espero mais comentários, hein? Bjs