Bruxelas: não façam o que eu fiz…

Este post é pra contar todo meu arrependimento de não ter tido tempo de conhecer Bruxelas, mesmo tendo estado 2 noites na cidade. Explico-me: nunca tive muita vontade de conhecer Bruxelas. Sempre ouvi falar mal da cidade e embora eu sempre goste de pagar pra ver, desta vez deixei algumas opiniões me influenciarem e não dediquei tempo pra conhecê-la. Fiz da cidade apenas base pra conhecer Brugge, que era meu único objetivo no país e, o máximo que eu queria era conhecer era a Grand Place.

Então, não posso dizer muita coisa da cidade. Só posso falar do hotel e da área onde me hospedei e de um restaurante muito gostoso pertinho do hotel onde jantamos na noite que chegamos. Realmente fui conhecer a Grand Place e isto só aumentou minha indignação de não ter ficado mais tempo na cidade….lugar lindo!

Chegamos tarde em Buxelas, na estação Bruxels-Midi, vindos de Luxemburgo. Compramos o ticket de metrô e seguimos até a estação Porte de Namur, onde ficava nosso hotel, o Chambord, um hotel 3 estrelas muito bom, com ótimo café da manhã, quartos espaçosos a um bom custo-benefício. O recepcionista falava português e foi super atencioso com a gente.

Mas o que mais gostei mesmo foi a localização. Apesar de não ser no centro do centro de Bruxelas, este hotel está numa área cheia de bares, restaurantes, lojas, mercadinhos, supermercados, chocolaterias…. Só olhar no Google Maps pra ver a quantidade de comércio na região. As lojas são desde Zara, H&M & Abercrombie até Burberry e Ermenegildo Zegna. Gostei muito da vibe deste bairro. A noite é super animada, com um happy hour animado. E em menos de 10 minutos de caminhada você está na Grand Place, portanto, recomendo muito ficar neste hotel e nesta área de Bruxelas. Pena eu não ter tirado foto da área. Acho que foi o cansaço.

Estávamos famintos e o recepcionista do hotel nos indicou um restaurante francês que abrira há pouco tempo, logo na ruazinha ao lado. O restaurante, L’Ombré de la Ville, nos encantou de cara por ser um ambiente super acolhedor.

A entrada não é nada convencional e parece uma mercearia chic. Passa-se pela cozinha e só então chega-se ã pequena área das mesas, que pode ser tanto coberta quanto ao ar livre.

Fomos agraciados com uma torta salgada deliciosa de cortesia da casa. Para o prato principal eu fui de frango e o Ale de massa, acompanhados de vinho tinto. A comida estava deliciosa e os preços justos. O casal proprietário cuida de tudo sozinhos, o que torna o serviço um pouco lento. A quantidade é pouca, mas o sabor é intenso. Ainda assim eu gostei e recomendo!

No dia seguinte fomos pra Brugge (próximo post) e na volta, consegui ir conhecer o centro. Pra piorar, ainda descemos na Estação errada e fomos parar quase em outra cidade. Nesta brinncadeira, perdemos quase uma horas de um tempo que não tínhamos. O Alê não quis nem ir comigo, de tão cansado. Preferiu ficar tomando cerveja nos barzinhos ao redor do hotel, nos quais me juntei a ele mais tarde. Fui caminhando até a Grand Place, seguindo o GPS do celular. Deu pouco mais de 1 km, os quais nem vi passar.

Já era fim do dia e os últimos raios de sol iluminavam parte das fachadas da Grand Place! Aí me bateu o arrependimento. A cidade estava animada, cheia de gente nos restaurantes, bares e cafés e , além de tudo, a praça era um deslumbre de tão linda! Que ódio de mim! Bem, embora muitos artigos que eu tenha lido resumam Bruxelas basicamente à Grand Place, o que eu duvido um pouco depois de ter ido, ainda assim eu queria ter tido mais tempo nesta cidade, até para explorar com calma os arredores desta bela praça.

Na sequência, fui conhecer outro cartão postal da cidade, o Manneken Pis, que na verdade, nem sei porque uma estátua minúscula de um menininho fazendo xixi é tão famosa. Segui o fluxo e só descobri onde era pela aglomeração de gente na frente tirando foto. Pelo que li, há uma lenda que foi feita em homenagem a um garotinho que apagou um incêndio com seu xixi rsrs.

O fato é que esta estátua é um dos símbolos da cidade e estampa de cartões postais e souvenirs a chocolates.
E por falar em chocolate, a Bélgica é considerada o país do chocolate. São muitas chocolaterias espalhadas pela cidade. Godiva é apenas uma de suas marcas mais famosas.

Além do chocolate, e também conhecida por produzir deliciosos waffles e maravilhosas cervejas (que vou falar mais no próximo post). Como não amar este país? Bom, tudo isso será um bom motivo pra voltar a Bruxelas na primeira oportunidade.

Ainda tive um tempinho antes de anoitecer totalmente para andar pelas principais ruas de comércio de Bruxelas: Rue de l’Etuve (liga a Grand Place ao Manneken Pis), a Rue du Midi ( que vai até a estação Bruxels-Midi) e Rue Neuve, mas já estava tudo fechado.

Então peguei o metrô de volta e fui encontrar o Alê nos barzinhos ao redor do hotel, onde terminamos o dia bebericando uns drinks e tapas.

Isto foi tudo que consegui ver da cidade e não tenho dúvidas que terei que voltar (que meu marido não leia este post) rs. Quem tiver super dicas, deixe na caixa dos comentários, pra eu ir armazenando pra uma próxima e como o título diz, não façam como eu e reservem pelo menos um dia inteiro pra conhecer a cidade.

No próximo post, nosso bate e volta a Brugge.