No terceiro dia na ilha, nossa ideia era ir para o leste da ilha, para Haad Yan e Haad Yao, duas praias próximas, mas com acesso um pouco difícil. Acontece que erramos tão feio o caminho que fomos parar nas praias do noroeste da ilha, em Nan Pai Noi e Nan Pan Yai.
Pegamos uma estrada com pouquíssimas placas e achamos que estávamos na direção certa. Pra piorar, uns turistas que deviam estar mais perdidos que nós nos indicaram a direção errada.
A ida parecia uma eternidade. A rodovia principal estava em construção, cheia de subidas e descidas íngremes. Parecia que o mar não ia chegar nunca até que avistamos uma placa e pudemos comprovar que estávamos nas praias láaaaaa de cima do mapa, bem diferente de onde queríamos ir…
Por um lado foi bom porque as conhecemos sem querer, embora não acho que valha a pena.
O mar é super calminho e estava vazio…a praia parecia ser só nossa. Ficamos ali um pouco para a moto poder descansar, coitada! Estava vendo a hora que ela ia nos deixar a pé, com tantos solavancos que sofria naquelas estradas.
Na volta resolvemos conhecer umas cachoeiras que o mapa e algumas placas apontavam, mas só ficamos na primeira após ver uma biquinha escorrendo entre as pedras.
A volta até Baan Tai não levou 15 minutos e parecia muito mais perto que a ida. Achamos a tal estrada que nos levaria a Haad Yan e teríamos ido se não fosse a mais esburacada e difícil de todas. Achamos que não compensava os perrengues e o risco de ficarmos a pé no meio da floresta na Tailândia, com macacos selvagens e sei lá mais o quê poderíamos encontrar.
Então voltamos pra Haad Rin onde almoçamos e fomos descansar de nossas aventuras matinais na praia do hotel.
No final da tarde, saímos pra jantar e pedimos uma pizza, que estava lotada de pimenta, por sinal. Na Tailândia, eles gostam tanto de pimenta que nem a pizza escapa.
Era noite da Half Moon Party, que não acontece em Haad Rin, mas nas proximidades de Tong Sala, num lugar que nem fica na beira da praia.
Decidimos pegar a moto e ir até lá pra conferir. Acabamos passando bastante da entrada, pensando ser mais longe do que realmente era. Era cedo e obviamente, tudo estava meio vazio. Aos poucos começava a chegar uns gatos pingados. O local estava sem música, bem quieto ainda. Não estávamos com paciência de esperar e resolvemos voltar pra Haad Rin. Fui fazer minha massagem tailandesa. Estando na Tailândia, isto quase uma obrigação. A massagista quase me matou de tanto me esticar pra lá e pra cá, mas mesmo assim, é delicioso!
Quando estávamos indo de volta por hotel, passamos em frente ao bar Same Same e decidimos parar pra tomar alguma coisa ao ver uma galerinha toda vestida pra ir pra festa, pintando os corpos, com muita música. Mesmo não estando vestidos a caráter, com as camisetas de cor fluorescente, entramos no clima e também pintamos os braços, pernas e rosto hehe. Animação total! Quando o povo começou a debandar pra festa é que fomos embora…
No dia seguinte, era dia de partir, mas ainda deu pra pegar uma prainha na frente do nosso hotel mesmo, antes de seguirmos pro Pier de Haad Rin e retornarmos a Koh Samui. A volta custou 200 baths por pessoa.
O aeroporto de Koh Samui é o mais lindinho que já vi e não parece de jeito nenhum com um aeroporto convencional. Muitas flores, umas lojinhas a céu aberto numa estrutura de sapê e madeira que era um encanto só. Fizemos o check-in e fomos recepcionados por um verdadeiro banquete totalmente free na sala de embarque da Bangkok Airways. Que delícia! Isto é raríssimo hoje em dia. O lanche era maravilhoso: sucos, café, chá, achocolatado, bolinhos, biscoitos, mini sanduíches, tudo delicioso e totalmente à vontade e de graça!
E ainda tinha free wifi. A hora passou rapidinho ali e quando vimos, já estávamos decolando rumo a Langkawi, com uma conexão em Kuala Lumpur, que acabou virando um pesadelo e contarei nos próximos posts…