Em nosso penúltimo dia em terras israelenses, fomos conhecer o Domo da Rocha, que já contei aqui.
Depois, seguimos para Tel Aviv, onde passamos uma noite antes de voltarmos ao  Brasil.

Fomos de sherut, pequenas vans que fazem o transporte de Jerusalém à Tel Aviv (estação de ônibus). O ponto das sheruts fica na rua de trás de nosso hostel, outro ponto positivo de localização. É preciso esperar que elas atinjam sua capacidade máxima para que saiam, mas isto acontece rapidinho.

Cerca de 1 hora depois, estávamos na estação de ônibus central de Tel Aviv, onde tomamos a van número 4, que parava na esquina de nosso hotel. Assim como em Jerusalém, hospedagem em Tel Aviv é cara. Como iríamos ficar apenas 1 noite, reservei um hostel  baratex, chamado Gordon Inn, priorizando localização, já que teríamos muito pouco tempo na cidade. O hostel ficava há uma quadra da  Gordon Beach, mas não recomendo. Ele até que era limpo e a localização era excelente, pertíssimo  da praia e Marina, um dos pontos mais movimentados de Tel Aviv. Mas o serviço, em geral, deixou a desejar, em geral. Não quero ficar falando todos os problemas do hotel, mas se alguém se interessar, pode perguntar.

Para ver outros hoteis em Tel Aviv, clique aqui e reserve sem custos adicionais.

 

Deixamos nossas coisas no quarto e saímos a caminhar pela praia Gordon, em direção a Old Jaffa. A praia nesta parte é bastante movimentada, nos fazendo lembrar um pouco nossas praias brasileiras.

 

Tel Aviv é uma cidade grande, de quase 400.000 habitantes, situada numa extensão de 14 km pelo litoral mediterrâneo e conhecida como “a cidade que nunca para”. Também é conhecida como “cidade branca”, com reconhecimento da UNESCO, por conter o maior número de prédios em estilo Bauhaus (formas geométricas simples e assimétricas). A maior concentração destes prédios está na região do Dizengoff Center.

                                                 Edifícios ao estilo Bauhaus                                                foto internet

As praias de Tel Aviv são largas, de águas claras e refrescantes, com muitas barracas alugando suas cadeiras. O clima é bem cool e bastante descolado! Muitos jovens e famílias estão nas praias e há uma infinidade de hotéis badalados na região.

Andando pela praia chegamos a Old Jaffa, a cidade que deu origem a Tel Aviv, com mais de 3.000 anos de idade, construída no período otomano. Além dos muros da cidade velha e da torre do relógio otomano, uma de suas atrações é seu mercado de pulgas, contendo todo tipo de quinquilharias. As ruas da cidadezinha estavam animadas, mas quando chegamos, algumas barracas já estavam sendo desmontadas.

A torre do relógio otomano, umas das atrações de Old Jaffa

De Old Jaffa, tomamos um ônibus circular e seguimos para a região do Dizengoff Center, o maior shopping de Tel Aviv, com marcas internacionais e israelenses. Comprei mais uns produtinhos do Mar Morto, enquanto o Alessandro saboreava uma cerveja israelense nos barzinhos da região, e depois me juntei a ele, ficando ali até o cair da noite, quando retornamos ao hostel, caminhando, já que era relativamente pertinho.

                                                                      Dizengoff Center e área                                                                   foto internet
Eu confesso que estava morta, esgotada! Foi o primeiro dia nestes 31 dias de viagem por 5 países e 3 continentes que fiquei realmente cansada. Talvez tenha me cansado por já saber que era o último dia. Nem eu nem o Alê aguentávamos mais nada; estávamos exaustos! O jeito foi comer algo nos arredores do hostel e dormir cedo, mas não sem antes dar mais uma passadinha na praia pra tirar a foto deste céu de tons rosados…

Dia seguinte acordamos mais cedo do que queríamos e não tínhamos forças pra sair da cama. Nosso vôo estava marcado apenas para o fim da tarde, logo, daria tempo de aproveitar um pouquinho da nossa manhã na praia. Confesso que meu cansaço falava pra eu ficar dormindo até mais tarde, pra viajar mais descansada, mas meu subconsciente me dizia que o Mar Mediterrâneo estava há apenas poucos passos de mim pra eu ficar dormindo e que eu iria me arrepender depois. Saltei da cama, tomei café correndo e fomos pra praia, aproveitar nossos últimos dias de sol israelenses! Lá, um filme da viagem me passou pela cabeça e terminei meus pensamentos com a imagem de 2 israelenses que haviam mergulhado conosco em Cozumel, pensando que se eu os visse por ali, eu os reconhecerei na hora, mas isto seria impossível…

Bem, ficamos apenas 1 horinha na praia e voltamos pro hostel tomar banho e pegar nossas coisas. Tomamos um táxi e por cerca de R$ 30,00 seguimos até a Estação de Trem Norte de Tel Aviv, de onde partem trens frequentemente para o aeroporto, a preços bem mais em conta.

O aeroporto de Tel Aviv


O aeroporto de Tel Aviv é super moderno e super seguro. Antes do check-in na El Al Airlines, tivemos que passar nossas malas por um raio-X. Dependendo do conteúdo das malas, os carinhas te mandam pra segurança, onde os inspetores fazem um monte de perguntas e reviram as malas, em alguns casos. Tinha uma mulher na nossa frente que a mala dela foi toda revirada, coitada! É por isso que esta companhia aérea está entre as mais seguras do mundo! No nosso caso, nos mandaram pros inspetores também. Quando terminei minha inspeção, foi a vez do Alessandro, com outro inspetor. De repente, eu escuto o Alessandro me chamando pra ajudá-lo a dizer o que tinha nas malas e, quando vejo, não é que o inspetor das malas dele era um dos carinhas que mergulharam conosco em Cozumel? Pois é, eu claro, comecei a gritar por rapaz que eu o conhecia! Ele não estava entendendo nada! E eu dizia: I know you! I know you!!! Ele continuava a me olhar assustado e pela sua cara devia estar se perguntando quem era aquela louca a gritar pelo aeroporto! Comecei a lembrá-lo que havíamos mergulhado juntos em Cozumel, no mesmo barco, etc, etc, quando então ele se lembrou e disse: “Ah, the couple?! Yes, I’ve  remembered!!!” Foi muito engraçado! Como pode a gente ver a pessoa 1 vez na vida, em um país que nem é o nosso, e 7 meses depois encontrar (e pior, lembrar) da mesma pessoa, em outro país, há quilômetros de distância um do outro? É muito estranho, não é mesmo?! Ficamos batendo papos sobre as coincidências que acontecem na vida, de como o mundo era pequeno, falando da viagem por Israel, etc, tudo em poucos minutos. Conclusão: a mala do Alessandro nem foi inspecionada depois desse episódio!!! No começo o Alessandro também não entendeu nada, pois ao contrário de mim, a memória visual dele é zero! Até hoje, quando vamos pra Minas, tenho que ficar lembrando o nome de alguns dos meus parentes pra ele!

Ficamos rindo horas daquela situação, meio sem acreditar e seguimos para o embarque…

O free shop de Tel Aviv

foto internet

Quando passamos por todas as barreiras aeroportuárias, chegamos a um mundo que adoro! O mundo dos free shops! O de Israel tem suas vantagens. Dentre diversas cositas que adoramos, as atrações principais deste free shop são os produtos do Mar Morto e o stand com todos os produtos da Moroccanoil, com preços muito mais atrativos do que os praticados no Brasil. Estava esperando ir pra Israel pra experimentar o produto queridinho das celebridades do momento. Exagerada que sou, já comprei logo 3 frascos e de quebra, ganhei mais 1 pote de hidrante, cujo qual me foi detido na imigração na Espanha. Tive que comprar uns frasquinhos de álcool gel no free shop de Madrid, jogar o gel fora pra colocar parte do creme, mais tive que jogar mais da metade pelo ralo pra não deixar pros fiscais! Que ódio!!!

A viagem de volta foi super tranquila, exceto pela raiva que o Alessandro me fez passar ao furar minha almofadinha inflável recém comprada no aeroporto de Israel! Fiquei as 6 horas da viagem com raiva dele. Só em Madri o perdoei por tal atrocidade rsrs.

 

Bem, e assim termina uma série de posts desta nossa viagem de 31 dias pelo Oriente Médio, que começou em Atenas, na Grécia, passando por Turquia, Egito, Jordânia e terminando em Tel Aviv, Israel.

Sem dúvida, uma das viagens mais ricas visualmente e culturalmente que já fizemos. Conhecer a história Atenas, curtir as badaladas ilhas gregas de Milos, Santorini e Mykonos, relaxar nas piscinas termais de Pamukkale, voar de balão pela Capadócia, mergulhar na história das pirâmides do Egito, aventura-se nas ruínas de Petra e passar pelos caminhos onde Jesus nasceu, viveu e morreu são todas experiências que podem até ser contadas, mas que só poderão ser sentidas por quem as viveu. Uma viagem cheia de cores, sentimentos, vida, alegria,  amizades, deliciosos perrengues e até um pouco de stress (o melhor dos estresses), mas que vai deixar muita saudade… !

Sem dúvidas, mais uma experiência única e viciante que eu dividi com vocês aqui no blog!!!

 

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7 thoughts on “Israel: Tel Aviv, Old Jaffa e as impressões finais da viagem”

  1. Alessandro/Márcia, pretendo ir à Israel neste ano e penso se um guia não é interessante. Vocês podem sugerir um?
    Atte

    1. Oi Jorge, não eh Márcia, eh Caro :) Não conheço nenhum guia em Israel, mas em um dos posts eu cito um Tour grátis. Você pode contacta-los e ver se tem algum guia exclusivo. Acho que vale a pena. Abraços.

  2. Disparado o melhor relato de viagem ao Oriente Médio que encontrei. Obrigado por compartilhar a experiência, com detalhes e bom humor. E parabéns por priorizar passeios livres com autonomia, acho que esse espírito aventureiro e explorador faz toda a diferença. Estamos pensando em fazer um roteiro parecido: EGITO – PETRA – ISRAEL – ROMA, em 34 dias.
    Estava com muitas dúvidas a respeito da locomoção por conta própria e minha esposa com receio por conta da segurança, por causa dos constantes conflitos na região. Seu relato foi o melhor que lemos no sentido de nos encorajar a esse desafio. Espero que possamos realmente colocar esse sonho em prática. Obrigado e parabéns!

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