Saímos de Mykonos num vôo da Aegean Airlines rumo a Istanbul, com conexão em Atenas. No aeroporto de Atenas, tivemos um certo tempinho e fui na alfândega para receber um imposto de uma compra que havia feito em Atenas e dei com a cara na porta. A alfândega estava em greve por 48 horas! Bem, o imposto era de 66 euros e não dava pra deixar pra lá e a minha sorte que, ao final de toda minha viagem de 30 e poucos dias, eu ainda passaria pela Espanha, onde poderia receber meu VAT. Não podemos reclamar, pois foi a única hora que a crise na Grécia nos afetou.
Saímos do terminal internacional, trocamos um pouco de dinheiro na casa de câmbio e fomos até o terminal doméstico, que é ao lado, de onde pegamos um vôo às 18:00h da Turkish Airlines para Denizli, cidade com aeroporto mais próximo de Pamukkale. Nosso vôo acabou atrasando um pouco e chegamos em Denizli 19:30.
Comidinha turca no avião da Turkish. Esta salada foi uma das melhores ue já comi na vida! |
Do aeroporto saem ônibus modernos para a estação rodoviária da cidade, de onde se pega os dolmus (pequenas vans) que fazem o trajeto até Pamukkale. A viagem dura cerca de 40 a 60 minutos até a rodoviária. A passagem até a rodoviária custou TL 15,00 por pessoa.
Bem, quando estávamos quase chegando na rodoviária, o ônibus parou na estrada e o motorista disse pra gente descer pra ir pra Pamukkale. De cima do ônibus, vi uma van parada e logo pensei que era uma van da própria empresa e que ali era o ponto certo, mas o ônibus se foi e a tal van, na verdade, era privada. O motorista disse que era 10 TL por pessoa pra ir pra Pamukkale. Já fiquei brava e falei pra ele que tinha visto que custava 3 TL. Ele me disse que isso foi há 2 anos atrás e que agora, a nova rodoviária de Denizli ficava longe do centro e que não custava mais 3TL. Bem, claro que não acreditei, mas não tínhamos escolha: o que iríamos fazer sozinhos, no meio de uma estrada no interior da Turquia, `aquela hora da noite? Ou entrava na van ou entrava. Não tinha jeito! A questão não era pelo preço, afinal era cerca de R$ 10,00 por pessoa, mas o que eu odeio é ser feita de idiota por este povo que quer tirar vantagem de turista de todo jeito. A vantagem é que em menos de 10 minutos (cerca de 20 km) estávamos em Pammukale, na porta do hotel.
Nós ficamos no Hotel Pamukkale, que reservei pelo Booking.com. O hotel é super simples, mas muito limpo e super bem localizado.
Depois de deixarmos as coisas, saímos para dar umas voltinhas no centro e já olhar passagem para irmos pra Capadócia no dia seguinte. Há várias empresas de ônibus pra Goreme e Urgup, que saem somente à noite. Compramos no escritório da Pamukkale Tours, mas viajamos de Suha.
Ao sair do hotel, o que nos chamou a atenção foi a imensa montanha branca calcária no meio do nada, iluminada à noite e também a quantidade de água que escorre do morro e abastece toda a cidade. À medida que se anda pela cidade, ouve-se o som das quedas d’água termais que descem do monte. A piscina do nosso hotel estava enchendo com esta água. Água é o que não falta!
Após reconhecer o território, fomos jantar num restaurantinho-bar muito simpático, chamado Kayas Restaurant Bar, que inclusive é recomendado pelo guia Lonely Planet. Comemos um prato tipo picadinho de carne com cebolas, pimentões e tomates numa espécie de disco de arado, com arroz e pães, que estava uma delícia! Esta culinária turca é mesmo sensacional! Vou me dar bem (ou mal, se engordar demais) rsrs.
Adorei seu blog. Também sou adoro viajar. Já estou te seguindo.
De Tudo um Pouco, muito obrigada pelo comentário e por nos seguir. Bjs